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  Confira mais um capítulo da História de Portugal

Por: Nelson de Paula.

António José de Almeida 6º Presidente de Portugal - 01/05/2016

Antonio José de Almeida e Maria Teresa, tiveram três filhos: António José de Almeida de Abreu, Maria Manuela de Almeida de Abreu e Maria Teresa de Almeida de Abreu. Nenhum dos filhos optou pela carreira política, seguindo carreira médica. António José e Maria Teresa residem em Portugal, Lisboa.

Maria Manuela e seus filhos residem no Brasil, Rio de Janeiro. Maria Manuela teve três filhos: Pedro de Almeida de Abreu Elvas, Filipe de Almeida de Abreu Elvas e Carolina de Almeida de Abreu Elvas.

Um dos mais populares dirigentes do Partido Republicano, desde muito novo manifestou idéias republicanas. Depois de terminar o curso, em 1895, foi para Angola e posteriormente estabeleceu-se em São Tomé e Príncipe, onde exerceu medicina até 1904.

Regressou a Lisboa nesse ano, e depois foi para França onde estagiou em várias clínicas, regressando no ano seguinte. Montou consultório, primeiro na Rua do Ouro, depois no Largo de Camões, entrando então na política republicana. Foi candidato do Partido Republicano em 1905 e 1906, sendo eleito deputado nas segundas eleições realizadas neste ano, em Agosto.

Durante o debate sobre a questão dos "adiantamentos à Casa Real" (20 de Novembro de 1906) após Afonso Costa e Alexandre Braga serem expulsos da Câmara dos Deputados devido aos seus "excessos verbais" contra o rei, António José de Almeida equilibra-se em cima da sua cadeira e improvisa um discurso convidando os soldados a aliar-se à revolução republicana. No ano seguinte adere à Maçonaria.

Os seus discursos eloquentes e inflamados fizeram dele um orador muito popular nos comícios republicanos. Foi preso por ocasião da tentativa revolucionária de Janeiro de 1908, dias antes do assassinato do rei D. Carlos e do príncipe D. Luís Filipe. Posto em liberdade, voltou a embrenhar-se na política, sobretudo enquanto diretor do jornal Alma Nacional. Destacou-se também como diretor do jornal República.

Após a Proclamação da República Portuguesa, foi nomeado Ministro do Interior do Governo Provisório. Exerceu, posteriormente, várias vezes as funções de ministro e deputado, tendo fundado em Fevereiro de 1912 o partido Evolucionista, que dirigirá, partido republicano moderado organizado em torno do diário República, que tinha criado em Janeiro de 1911, e que também dirigia.

Nesse periódico, opôs-se aos outros partidos, especialmente ao Partido Democrático de Afonso Costa, contra o qual escreveu um célebre artigo, no entanto, aliou-se a Afonso Costa no governo da União Sagrada, em Março de 1916, ministério de que foi presidente.